Radicais Livres

Radicais livres são moléculas formadas dentro da célula durante a digestão de alimentos e a respiração. Essas moléculas são muito instáveis e, na tentativa de se estabilizarem, "roubam" o elétron de outra molécula (oxidando células sadias num processo semelhante ao que ocorre com frutas como maçã ou banana picadas e expostas ao oxigênio durante um certo tempo), causando destruição de tecidos e abrindo caminho para uma série de problemas de saúde tais como:

envelhecimento precoce, depressão, obesidade, gastrite, desinteresse sexual, fadiga crônica, aterosclerose, retenção de líquidos pelo organismo, artrite, ansiedade, dentre outros.

As moléculas que tiveram os elétrons "roubados" pelos radicais livres, acabam se tornando também um radical livre, gerando uma espécie de efeito dominó.
Na década de 50 foi constatado que os radicais livres são a causa básica do envelhecimento, além de ter participação em várias doenças tais como: diabetes, depressão, doenças cardiovasculares e reumatológicas, enfraquecimento do sistema imune além de serem capazes de causar morte celular.

Radicais livres são necessários (por exemplo para auxiliar a combater alguns microorganismos). O que não pode haver é um excesso de produção, que ocorre em atividades físícas intensas, estresse, contato com poluição, etc.).

O uso de alimentos antioxidantes pode auxiliar a reverter os efeitos deletérios dos radicais livres, melhorando a qualidade de vida.

Alguns alimentos fontes de antioxidantes:

uva, amora, frutas cítricas, brócolis, repolho, morango, tomate, chá verde, mirtilo, goiaba, melancia, peixes de águas frias, óleos vegetais (linhaça), oleaginosas.

É importante aumentar o consumo de frutas e verduras (de preferência orgânicos), além de consumir peixes como sardinha (ricos em ômega 3) e praticar exercícios físicos moderados regularmente para auxiliar o organismo a lidar com os danos dos radicais livres.